A residência promove uma experiência imersiva no espaço urbano para criação e experimentação artística em interlocução com a ciência. A iniciativa propõe criar e possibilitar novas narrativas e especular sobre cenários futuros de dinâmicas urbanas e seus potenciais de transformação, por meio do diálogo multidisciplinar entre arte, biologia, botânica, microbiologia, estudos ecológicos e outras ciências da vida e da física.
Nesse ambiente, artistas e cientistas interessados em investigar e construir diálogos entre arte e ciência têm a oportunidade de trabalhar lado a lado, ampliando seus campos de visão e atuando além das práticas e protocolos de seus laboratórios e ateliês.
A residência oferece um ambiente propício para a troca de saberes, propondo, de um lado, que a ciência possa se transformar a partir de referências e modos de pensar e fazer da arte e, de outro, que a arte possa ter voz ativa no debate de questões científicas e suas aplicações tecnológicas com grande impacto social. Apesar de viverem, muitas vezes, em universos diferentes, de usarem linguagens e abordagens diversas e de possuírem processos criativos e de resolução de problemas distintos, artistas e cientistas podem se beneficiar com o compartilhamento mútuo de experiências e olhares, sobretudo ao dividirem um espaço de pesquisa e de trabalho.