Fonte de inspiração para outros países, o concurso de arquitetura, tal como praticado na Suíça, é reconhecido internacionalmente por sua abordagem exemplar de contratações públicas e pela alta qualidade das obras resultantes. Esta prática, de mais de um século de existência, é fundamental para a evolução de reflexões sobre o ambiente construído e, consequentemente, tem uma grande influência sobre a qualidade de nossas cidades e de nosso quotidiano.

Uma concorrência justa confronta várias ideias para resolver um mesmo desafio, tendo como objetivo encontrar o melhor projeto a ser construído. Fonte de inovação, esta forma de concorrência aberta e equitativa permite que novos talentos floresçam entre as gerações mais jovens. O princípio do anonimato dos concorrentes garante uma escolha baseada na qualidade do projeto e não na suposta fama de seu autor.

Durante o 27º Congresso Mundial de Arquitetos UIA2021RIO uma exposição vai destacar o concurso de arquitetura como ferramenta democrática. A realização é da Associação Le Concours Suisse, curada pela arquiteta brasileira Olivia de Oliveira baseada na suíça. 

No dia 21 de julho, Olivia de Oliveira, arquiteta e curadora da exposição; Nivaldo Andrade, conselheiro vitalício do IAB e membro do Comitê Cientifico do Congresso UIA2021RIO; Francesco Della Casa, Arquiteto do Estado da Republica e Cantão de Genebra, Suiça; Jodok Brunner, arquiteto responsável das construções no estrangeiro do Oficio Federal das Construção e da Logística da Confederação Suiça; Elisabeta França, arquiteta coordenadora do Comité Científico do Congresso UIA2021RIO irão conversar sobre a importância dos concursos de arquitetura e como esses são organizados. A discussão será moderada por  Laís Petra, vice-presidente da Diretoria Nacional do IAB Região Centro-Oeste.

O evento será em inglês e português com tradução simultânea entre os dois idiomas.