A exposição: uma parceria suíço-brasileira

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A Swissnex no Brasil, em colaboração com a artista brasileira Sonia Guggisberg e a pesquisadora Andrea Desiderato da equipe suíça ETH BiodivX (biodivx.org), apresenta a exposição “Amazônia Mapeada: Imagens e Sons do DNA Ambiental”. Esse projeto inovador mescla ciência, cultura e arte para destacar a necessidade urgente de preservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas.

A exposição é promovida pela iniciativa da Swissnex in Brazil de conectar a pesquisa “Amazônia Mapeada”, da artista Sonia Guggisberg, com o trabalho realizado pelo grupo de cientistas da iniciativa CLabs (DNA of Music), liderado por Andrea Desiderato, membro da ETH BiodivX. Essa exposição é uma proposta que combina ciência e arte para destacar a necessidade urgente de preservação da biodiversidade e ação climática.

Após um evento de abertura apenas para um grupo fechado de parceiros acadêmicos, parceiros locais e o ecossistema de inovação local, a exposição ficará aberta ao público por um mês no Paiol da Cultura, INPA, Manaus.

O projeto da exposição tem como objetivo criar formas científicas e poéticas para aumentar a visibilidade e promover a discussão sobre o estado crítico da biodiversidade e os impactos das mudanças climáticas. Ele aborda a fragmentação dos ecossistemas devido à negligência social, mostrando uma realidade em que paisagens outrora vibrantes são agora marcadas por rachaduras no solo seco e fumaça substituindo o ar puro. A frequência cada vez maior de desastres naturais corre o risco de nos deixar insensíveis a essas questões urgentes, sem dúvida as mais prementes de nosso tempo.

Instalação imersiva

A exposição apresenta uma instalação imersiva de vídeos e sons, contrastando a exuberância natural da Amazônia com a devastação causada pelas recentes secas e incêndios. Essa instalação busca ampliar a compreensão por meio da integração de fotografias, videoarte e decodificação de DNA ambiental (eDNA). Ela examina criticamente a crise ambiental, enfatizando a urgente crise da água e suas implicações mais amplas por meio das lentes da ciência e da arte.

O projeto tem o objetivo de aumentar a conscientização e estimular a ação, gerando formas poéticas que destacam a urgência da preservação da biodiversidade por meio da ciência e da arte. A crise hídrica ressalta a fragilidade da natureza e da humanidade, refletindo sobre o conflito entre as ações humanas e os sistemas naturais. Como o solo erodido pode absorver água novamente, as iniciativas culturais podem despertar a consciência e a memória social.

A pesquisa de Sonia Guggisberg enfatiza a percepção, ilustrando como a regressão ecológica se estende à vida social. Suas intervenções e instalações de vídeo são ações micropolíticas que visam reativar valores como afeto, pertencimento e memória.

Pesquisa e Metologia

Sonia Guggisberg, em parceria com uma equipe de fotógrafos locais, produziu um documentário de videoarte, utilizando várias telas e mapeamento para entrelaçar várias perspectivas sobre a Amazônia e o impacto humano. Sua abordagem reforçará o poder dos documentários não lineares, desenvolvendo a instalação por meio de fotografias, videografia e intertextos artísticos.

Os sete artistas amazônicos foram convidados a colaborar em um material de vídeo sobre secas e incêndios na Amazônia em 2023. Esse conjunto de materiais reúne diferentes perspectivas de pessoas que vivenciaram o problema no local, combinando perspectivas com o material capturado por Sonia. Os artistas locais que compõem o grupo para a videoinstalação são Raphael Alves, Tadeu Lima da Rocha e Silva, Michael Dantas, Orlando Junior, Cesar Nogueira, Val Ricardo, Tiago da Mota e Silva.

Andrea Desiderato criou uma obra sonora que justapõe a exuberância natural da Amazônia com sons de DNA ambiental derivados de vestígios de expedições. Esse trabalho mapeará o DNA de vestígios e restos, como pele, excrementos, cabelos e unhas, de espécies ameaçadas de extinção da Amazônia.

A exposição terá um sistema de som não específico para integrar o poder da camada sonora nessa instalação. O som foi projetado para o projeto com a ideia de microorganismos pulsantes, ou seja, eDNAs decodificados em sons, em contraste com o macro, a gigantesca Floresta Amazônica, em vários vídeos e sons.

Save the Date

“Amazônia Mapeada: imagens e sons do eDNA” tem como objetivo aprofundar nossa compreensão da crise ambiental da Amazônia. Ele aproveita o poder da arte e da ciência para promover um diálogo crítico sobre a conservação da biodiversidade e a ação climática. Fique atento para obter mais informações em breve!

Saiba mais sobre o grupo ETH BiodivX clicando AQUI.

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