
AIPER
A segunda edição do nexBio Amazônia será realizada no Pará e no Amazonas entre 21 de julho e 01 de agosto de 2025. Ela contará com a participação de 9 startups suíças e 6 brasileiras, além de 5 pesquisadores suíços e 8 brasileiros.
O grupo participará de um programa prático intensivo de duas semanas que inclui workshops sobre desenvolvimento de produtos, cultura, regulamentações locais, bioeconomia e a região amazônica. A agenda também inclui visitas a instituições governamentais e de pesquisa, laboratórios de inovação, universidades e empresas, além de reuniões com clientes e parceiros em potencial. Os participantes se envolverão na troca de conhecimentos com a comunidade local, cientistas, mentores e especialistas do setor.
A segunda edição do nexBio Amazônia não apenas facilitará a colaboração transfronteiriça, mas também lançará as bases para a inovação sustentável adaptada às necessidades da Amazônia. Ao unir a experiência suíça e brasileira, o programa continua a contribuir para o desenvolvimento de uma bioeconomia resiliente e inclusiva na região.
A primeira edição do Workshop nexBio ocorreu em novembro de 2023, em Belém, reunindo 24 especialistas de diversos setores, incluindo academia, ONGs, startups, governo e setor privado. O evento foi estruturado em três blocos de discussão com o objetivo de identificar e priorizar cadeias produtivas sustentáveis, desafios e tecnologias relevantes para a região amazônica. A metodologia enfatizou a transferibilidade e a escalabilidade das soluções, utilizando técnicas de construção de consenso para priorizar seis cadeias de valor principais e integrando perspectivas tecnológicas, financeiras e de recursos humanos. Essa primeira edição ajudou a estabelecer uma base sólida para as fases seguintes, garantindo que as soluções propostas sejam viáveis, escalonáveis e alinhadas com as necessidades da região. A segunda edição do nexBio Amazônia será realizada em duas fases: a primeira em julho de 2024, no estado do Pará, e a segunda em Manaus, de 29 de julho a 2 de agosto de 2024. Ambas as fases incluirão workshops, sessões de networking e apresentações direcionadas, conectando startups brasileiras e suíças com investidores, pesquisadores e partes interessadas locais. O programa tem como objetivo promover soluções sustentáveis e inovadoras para a bioeconomia amazônica, fortalecendo parcerias internacionais e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da região.
O segundo workshop de cocriação nexBio Amazônia foi realizado em 11 de dezembro de 2024, no Impact Hub Manaus, e reuniu 34 especialistas da academia, startups, ONGs, governo e setor privado. O workshop teve como objetivo identificar e priorizar cadeias de valor sustentáveis da Amazônia, desafios e tecnologias relacionadas. O objetivo era definir os desafios com as partes interessadas locais para fornecer uma plataforma e um catalisador para que as tecnologias suíças e brasileiras fossem implementadas e adaptadas localmente em um curto período por meio de um programa abrangente.
Após o workshop de cocriação, o programa abriu uma chamada priorizando tecnologias inovadoras para os seguintes tópicos mencionados pelos especialistas: Piscicultura, Óleos, Biojoias, Castanha do Brasil, Pirarucu e Cupuaçu. Após a análise de diversas candidaturas, foram selecionadas as startups e pesquisadores participantes da segunda edição do nexBio Amazônia, conheça-os aqui.
AIPER
Bactolac
BioSpin
Cacauaré Amazônia
Oxus Consultoria
Tekohá Cosméticos Regenerativos
Bio
Daniel Jugend é Professor Associado da Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Brasil, na Faculdade de Engenharia. Ele obteve seu doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Brasil. Seus interesses de pesquisa atuais incluem economia circular, design de produtos circulares, transições de sustentabilidade e inovação circular orientada. Ele é editor associado das revistas Technology Analysis & Strategic Management e Gestão & Produção. Atualmente, é um dos líderes do grupo de pesquisa ‘Inovação em Sustentabilidade’, um grupo de pesquisa oficial da Faculdade de Engenharia – UNESP. Coordenou vários projetos de pesquisa, especialmente aqueles financiados pela FAPESP no Brasil.
Bio
Erick Vilhena é graduado em Engenharia de Pesca (UEAP), mestre pelo PPG em Aquicultura e Desenvolvimento Sustentável (UFPR – setor Palotina), especialista em Geoprocessamento e Georreferenciamento de Imóveis Rurais (UFRA), Residência Multiprofissional em Desenvolvimento Sustentável de Territórios Amazônicos (UEAP), atualmente doutorando do PPG em Biodiversidade Tropical (UNIFAP), onde minha pesquisa é avaliar a sustentabilidade da pesca em Unidades de Conservação na Zona Costeira do Estado do Amapá. Tenho experiência na criação de mapas temáticos em ArcGis, em resíduos do curtimento de peles de peixes exóticos e produção de peixes nativos no Brasil.
Bio
Jessica Alves é engenheira química formada pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com mestrado e doutorado em Engenharia de Nanotecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é pesquisadora de pós-doutorado na UFRJ, onde desenvolve polímeros biocompatíveis e biodegradáveis a partir de materiais renováveis, utilizando rotas de síntese ambientalmente corretas. Sua pesquisa se concentra na química de polímeros sustentáveis, na polimerização enzimática e no design de partículas poliméricas para aplicações biomédicas.
Bio
Marciane Magnani é Professora Associada da Universidade Federal da Paraíba. Possui graduação em Ciências Biológicas, mestrado em Biotecnologia, especialização em Biologia Aplicada à Saúde e doutorado em Ciência dos Alimentos. Pesquisadora visitante na Universidade de Zaragoza em 2017 e na Universidade de Lyon. É membro da Associação Internacional de Proteção de Alimentos, da American Society for Microbiology, da Applied Microbiology International, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do grupo INFOGEST. Atualmente é Coordenadora da área de Ciência de Alimentos no Brasil indicada pela CAPES. Membro do corpo de especialistas em análise de risco de bactérias e vírus em alimentos para as Nações Unidas (FAO/OMS 2023-2027). É editora da Food Research International, Comprehensive Reviews in Food science and Food Safety, Letters in Applied Microbiology, Journal of Applied Microbiology, Current Opinion in Food Science, Food Bioscience e FEMS Microbes. Sua pesquisa é sobre bactérias patogênicas e benéficas e se concentra na avaliação da sobrevivência e das respostas de bactérias de interesse sob condições de processamento de alimentos. Trabalha para a caracterização e aplicação de bactérias probióticas e seus efeitos na saúde humana. Desenvolve estudos sobre o potencial biológico de B-glucanos de levedura e derivados carboximetilados. Desenvolve projetos em colaboração com indústrias para a avaliação de alimentos funcionais. Representa o Brasil no CONSORTIA NUTRIBIOTA. É consultora de agências internacionais de fomento à pesquisa, como a Agência Chilena de Cooperação Internacional, a Agência Espanhola de Cooperação em Pesquisa, a Agência Holandesa e a EU HORIZON. Atua nos Programas de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos e Ciências da Nutrição da UFPB. Recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Tese na área de Nutrição em 2020 como orientadora e na área de Ciência dos Alimentos em 2023. Foi membro do Comitê de Assessoramento do CNPq na área de Ciência dos Alimentos (2019-2022). Bolsista de Produtividade do CNPq – nível 1A. Membro do Comitê Assessor Externo do Instituto Aragon 2, Espanha. Citada no Highly Cited Web of Science 2023 e no World’s Top 10 Scientists (AD Scientific Index) em 2024 e 2025.
Bio
Dr. Nélio Teixeira Machado é professor de Engenharia Sanitária e Ambiental no Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) em Belém, Pará, Brasil. Sua pesquisa se concentra em resíduos agrícolas, tecnologias de transformação de resíduos em energia, bioenergia, bioeconomia e economia circular.
Bio
Raizza Miranda é engenheira civil, mestre em Pesquisa Operacional pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e pela UNIFESP, e atualmente é doutoranda em Ciência e Tecnologia no ITA. Sua pesquisa atual se concentra na integração de inteligência artificial intercultural e ecossistemas de inovação em territórios indígenas e tradicionais. Trabalha na estruturação de modelos sistêmicos aplicados à bioeconomia, à gestão territorial e à valorização do conhecimento ancestral, com ênfase na regeneração ecológica, na soberania alimentar e na autodeterminação dos povos indígenas. É pesquisadora nas áreas de bioindustrialização comunitária e redes de inovação da sociobiodiversidade, colaborando em projetos voltados para a construção de cadeias de valor regenerativas, gestão participativa e proteção da sociobiodiversidade. É membro do comitê científico do Instituto Amazônia 4.0, contribuindo para estratégias de desenvolvimento sustentável baseadas na valorização do conhecimento tradicional e na inovação social.
Bio
Rita de Cássia Lacerda Brambilla Rodrigues é Professora Doutora do Departamento de Biotecnologia da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da Universidade de São Paulo (USP), onde também atua como Presidente da Comissão do Programa de Pós-Graduação. Formada em Tecnologia de Alimentos (COTUCA/UNICAMP) e em Engenharia Química Industrial (FAENQUIL/EEL-USP), possui mestrado em Biotecnologia Industrial e doutorado em Biotecnologia pela USP. Realizou pesquisa de pós-doutorado no Laboratório de Produtos Florestais do USDA e na Universidade de Wisconsin-Madison. Seu trabalho se concentra no desenvolvimento de bioprocessos a partir de resíduos agroindustriais, especialmente para a produção de xilitol e etanol de segunda geração. Ela também realiza pesquisas sobre conversão de biomassa lignocelulósica, microbiologia aplicada e projeto experimental, além de contribuir ativamente para o ensino de ciências por meio do uso de metodologias ativas e ágeis.
Bio
Tereza Cristina Carvalho é Professora Associada da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Professora convidada da Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne e da Faculdade Antonio Meneghetti. Coordena e fundou o LASSU (Laboratório de Sustentabilidade em TI) e o CEDIR-USP (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de TI) desde 2009. É Ph.D. em Engenharia da Computação pela Escola Politécnica. É Sloan Fellow 2002 no MIT, Boston – EUA. Recebeu vários prêmios relacionados à Inovação Tecnológica e Sustentabilidade. Coordena projetos relacionados a Cadeias de Produção Sustentáveis, Amazônia 4.0, Internet do Futuro, Infraestruturas Sustentáveis e WEEE (Waste Electrical and Electronic Equipment)
Bio
Vanessa Andreola é formada em Arquitetura e Urbanismo, tem mestrado, doutorado e atualmente é pesquisadora de pós-doutorado. Trabalha no desenvolvimento de materiais sustentáveis utilizando resíduos vegetais, visando à Eficiência Energética e à Descarbonização da Construção Civil. Tem interesse em Pesquisa e Desenvolvimento, Inovação Tecnológica, Gestão e Estruturação de Projetos e Avaliação de Impacto Ambiental.
GainForest
Gaya
Koltiva
Mycostrat
reilo.
Real Naturation
Synature
TerraBiOM
twenty seconds
Bio
Carlos Enrique Gomez Camacho é Engenheiro de Processos Químicos e Sustentáveis (PhD Chen Eng) com ampla experiência em engenharia de processos e bioprocessos para design ecológico. É especialista em desenvolvimento de produtos, análise de matéria-prima, otimização de processos e aumento de escala em escalas laboratorial, piloto e industrial. Atualmente, é cientista do Laboratório de Tecnologia e Sociedade (TSL) da Empa, contribuindo para a bioeconomia e a transição para uma sociedade mais sustentável por meio de inovação com base científica, tomada de decisões, análise de sistemas e análise de pegada ambiental usando a Avaliação do Ciclo de Vida (LCA) de produtos e serviços.
Bio
Federico Cammelli é pós-doc em Política Ambiental, pesquisando a efetividade e equidade das políticas da cadeia de suprimentos de zero desmatamento e outras políticas focadas na cadeia de suprimentos. Seu trabalho se concentra em soja e carne na Amazônia brasileira, cacau na África Ocidental e óleo de palma na Indonésia. Ele também realiza pesquisas sobre degradação florestal e incêndios florestais na Amazônia brasileira, com foco no manejo de incêndios em pequenos fazendeiros.
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Janina Aufrichtig investiga como os povos indígenas são representados em litígios climáticos através de ferramentas digitais. Seu estudo centra-se em práticas de evidência inovadoras e aborda desafios jurídicos e interdisciplinares, incluindo proteção de dados, regulamentação da IA e os riscos de lavagem ambiental e social. Esta abordagem prática é projetada para apoiar a análise de impacto e a implementação internacional de metas de sustentabilidade.
Bio
Yannick Burkard está atualmente colaborando como pesquisador independente em um projeto no Eawag – o Instituto Federal Suíço de Ciência e Tecnologia Aquática. O projeto centra-se no desenvolvimento de algoritmos de visão computacional para reconhecimento automatizado de espécies. Em breve, ele começará a trabalhar como engenheiro de dados na Wildlife Solutions, onde continuará trabalhando em métodos para automatizar a identificação e classificação de várias espécies animais. Essas ferramentas podem ajudar as partes interessadas a coletar dados em larga escala sobre populações de animais selvagens, apoiando assim a pesquisa em curso e contribuindo para a preservação do ecossistema e a conservação das espécies.
O programa foi construído em colaboração com algumas das instituições mais influentes do Brasil e prepara um caminho para as tecnologias suíças e brasileiras chegarem às instituições de tomada de decisão da região e às fazendas locais. Está alinhada com iniciativas governamentais e do setor privado e incentivos monetários que buscam uma bioeconomia circular mais sustentável.
Pedro Capra
Vincent Neumann